Paixão pela leitura se adapta à modernidade, sem abandonar as tradições
Por Larissa Libanio
A tecnologia provoca inovações em todas as áreas, inclusive na literatura. No caso dos e-books, os livros digitais têm recebido aceitação no mercado editorial, possibilitando valores mais baixos, acesso ao e-reader (o leitor eletrônico) e dispositivos móveis.
As vendas presenciais reduziram 8,9% em 2016 e somente 37% das editoras publicam livros digitais, resultado do efeito Amazon, a plataforma que lidera o mercado de e-books com 55% das vendas, disponibilizando acesso ilimitado a títulos publicados para a utilização do e-reader Kindle. O Google Livros ocupa a segunda posição do ranking com 18%, Apple em terceiro com 13%, o Lev da Saraiva com 8% e o Kobo da Livraria Cultura com 6%, ocupando a quarta e quinta posição, respectivamente.
De acordo com a publisher da Editora Alicanto, Paula Ribeiro, no Brasil, os livros digitais terão um longo caminho até alcançarem a venda dos livros físicos, diferente de outros países em que os dois formatos estão empatados na preferência. ‘’Creio, porém, que a necessidade de interação do leitor com o mundo virtual dê uma vantagem ao e-book que pode compartilhar a interatividade, de forma que o livro impresso não poderá’’, diz Paula.
A pioneira brasileira das publicações da Amazon foi a autora FML Pepper, da trilogia Não Pare, 2015. Naquele ano, este mercado não era tão aguçado no país e havia poucos títulos nacionais. Quando o mercado de livros digitais expandiu, poucos autores estavam na plataforma, Pepper se tornou referência entre os leitores, conseguindo publicações dos livros físicos com a Editora Valentina, sendo a única a ter um contrato híbrido, no qual não precisa repassar para a editora o lucro dos ebooks.
A publicitária Daiane Bugatti, tem admiração pela Pepper e comenta que as conquistas dela inspiram muitos autores do país. Dai tem um livro publicado pela Amazon e também é booktuber (influenciadora literária no youtube). Apesar de serem mercados diferentes, a escritora alega que o físico e o digital se complementam, mesmo com poucos leitores digitais. “O importante é levar o e-book com a mesma seriedade, fazer revisão e contar uma boa história, porque conheço pessoas que não leem e-books por acharem que a qualidade é inferior à do livro físico’’, declara.
A praticidade de poder ler o livro escolhido de qualquer lugar e não acumular volume ainda enfrenta pouca demanda pela facilidade de pirataria na rede.Com isto, as editoras passaram a criar plataformas próprias , onde somente quem tem acesso possa ler.
Fontes: Época Negócios, O Globo, PublishNews /Fotos autorais por Larissa Libanio
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