A 16ª Festa Literária Internacional de Paraty ocorreu de 25 a 29/07, homenageando uma das maiores poetisas nacionais a Hilda Hilst
DIA 25: contou com ilustre presença de Fernanda Montenegro apresentando a fotobiografia lançada pela Sesi Editora, junto a compositora de criação multimídia Jocy Oliveira, ambas leitoras da homenageada, iniciaram a abertura da FLIP com um tributo a Hilda, iniciando com representatividade feminina.
DIA 26: foram recitadas trechos de poesias de Hilda, pelas vozes da atriz Taina Muller que recomenda muito as obras da autora, a jornalista Bianca Ramoneda, a cineasta e roteirista Rosane Svartman e o ator Jesuita Barbosa.
Quem (foi) é Hilda Hilst?
Nascida em Jau- SP em 1930, formou-se em direito pela Universidade de São Paulo e após algumas passagens pela Europa começou a se dedicar a literatura. Com os seus 20 anos lançou o primeiro livro Presságio(1950), aprofundou sua paixão pela escrita quando mudou-se para Campinas na Casa do Sol (1965), sempre adepta a poesia em 1990 decidiu se despedir do que chamava de “literatura séria” e passou a escrever temas considerados mais apreensíveis e titulados de tabu pela sociedade, como a sexualidade feminina.
Fonte: Instituto HH e G1
DIA 27: debate sobre homoerotismo, que uma relação erótica entre pessoas do mesmo sexo sem haver a necessidade de penetração e apelação sexual, a sexualidade feminina acompanhou os embates. Neste debate estavam André Aciman autor de Me chame pelo seu nome, o africano Samuel Becket e Luiz Gama que é especilista em poetas negros.
FLIPEI, Festa Literária de Paraty das Editoras Independentes, colocaram a âncora na FLIP e abriram uma livraria a beira mar, em que os leitores subiam no barco para conferir, acima dela, próximo das velas, havia uma bancada com microfone onde s idealizadores abriram debates com os visitantes.
Dia 28: Gregório Duvivier, Maria Ribeiro e Xico Sá promoveram um bate papo sore conteúdo literário com o ” Você é o que você lê”, presenciei o final desta conversa e pude acompanhar a resposta de Maria Ribeiro a uma influenciadora que cogitou sobre psotar conteúdo relevante e que ela realmente gostasse ou focar no público dela, a reposta foi simplesmente mara! trago a minha interpretação a vocês: Faça sem ligar para público, não existe um público concreto, simplemente assiste quem quer e pode ter certeza que sempre terá alguém curtindo e alguém detestando, tem que gostar do que faz.
“Porque te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante…”
– Poesia de bolso: Júbilo, memória, noviciado da paixão – Hilst
Dia 29: presenciei a última mesa da FLIP, com a temática livro de cabeceira os autores leram trechos de livros que os marcaram, o mais interessante foi a diferença de idiomas entre cada autor que enriquecia a cada palavra dita, sendo conduzidos por Liz Calder (a editora inglesa que lançou J.K. Rowling :O).
Alberto Mussi escolheu uma representação nacional, o livro A lenda de Jurupari, de Ermanno Stradelli e Maximiano José Robert, escrito por um índio mestiço.
Ana Miranda, homenageando a sua origem cearense escolheu Turismo para Cegos, de Jayson Viana Aguiar.
Djaimilia Pereira, recitou o capítulo O coração simples que faz parte dos Três Contos do francês Gustave Flaubert.
Patrick Deville não quis destacar apenas um trecho e acabou lendo duas páginas de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust.
Paul Beatty leu o começo de O homem que era quinta-feira, de GK Chesterton.
Scholastique Mukasonga escolheu Olivier, de Jérôme Garcin
William Finnegan recitou versos de dois poetas, o Wallace Stevens e Hart Crane, de Treze maneiras de olhar para um merlo e Viagem I e II,
Além de tudo isso o encerramento teve um vídeo surpresa com a autora Hilda Hilst cantando, algo raro que não se vê em qualquer lugar.
O que acharam dessa experiência?
Deixem seus comentários, o que esperam para a próxima?
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