A Vadia também pode ser a mocinha?

A Gaúcha Gislaine Oliveira, lançou o livro A Vadia, que só pelo título choca as pessoas mas diferente do que todos imaginam aborda uma reflexão importe sobre o tratamento das mulheres por outras mulheres

Larissa Libanio

 

 

“A VADIA, você sempre pensou que ela fosse a vilã mas agora vai descobrir que ela é a mocinha.”

 

 

 

Gih Oliveira

 

 Gislaine de Souza de Oliveira ” – Mas pode me chamar de Gih haha“. Gaúcha, tem 23 anos (diz que queria ter para sempre 15, mas quem não quer né?), mora no interior do Rio Grande do Sul, escritora, blogueira, estudante de marketing e maratonista de série na Netflix. É apaixonada por livros, cinema, dança, teatro e uma boa porção de batata frita.

 

CB: Sempre teve o hábito pela escrita?

GIH: Sempre gostei de escrever. Escrevo desde que fui alfabetizada. Na verdade, eu sempre gostei de contar histórias, então quando eu finalmente aprendi a escrevê-las, não quis mais parar.

 

 

“Eu não posso mudar as escolhas erradas que já fiz. Mas prometo trabalhar incansavelmente para evitar que outras escolhas erradas sejam feitas”.  

 

 

 

 

CB:Quando começou a escrever livros e quantos possui?

GIH: Publiquei meu primeiro livro em 2014. De lá para cá foram 4 livros publicados.

 

 

 

CB: Por que escolheu este título?

GIH: Minha intenção era chamar a atenção, chocar mesmo. Foi por isso que escolhi o título “A Vadia” para esse último livro que lancei. Queria causar um certo constrangimento nas pessoas. Porque muitas pessoas vivem a chamar as mulheres de vadias, mas se chocam quando veem essa palavra escrita na capa de um livro. Talvez elas devessem se chocar mais por tentar ofender outras pessoas ou por julgar as atitudes de outras mulheres.

 

 

 

 

A Vadia é uma história de amor contada sob outro ponto de vista. Geralmente temos uma história romântica contada pela mocinha da história. E claro, a mocinha precisa de uma inimiga. Mas e se a história não for como a garota do casal está contando? E se houve alguma coisa a mais?

É isso que esse livro vem abordar. O outro lado dessa história. É fácil a gente julgar quando só enxerga um ponto de vista, mas a vida não é assim. Somos pessoas complexas, as situações não são tão fáceis e nada é preto ou branco.

 

 

 

CB: O que te inspirou a escrevê-lo e publicá-lo?

GIH: Eu sou feminista e uma coisa que muito me preocupa é a desunião das mulheres. Nós crescemos acreditando que devemos ser inimigas e brigar por tudo, principalmente por um homem. A gente vê essas situações na escola, nos filmes, nos livros. Mas não precisa – e nem deve – ser assim. Foi pensando nisso que escrevi e publiquei A Vadia.

Eu já cometi muitos erros, já perdi de ter amizade com pessoas incríveis, por causa dessas ideias que enfiam na gente desde que a gente nasce. Talvez se eu tivesse lido uma história como essa quando eu era adolescente, as coisas teriam sido diferentes. Mas como eu digo na dedicatória do livro “Eu não posso mudar as escolhas erradas que já fiz. Mas prometo trabalhar incansavelmente para evitar que outras escolhas erradas sejam feitas”.

 

 

 

CB: Como o público está recebendo a história?

GIH: A recepção do público está sendo muito bacana. Eu fiquei um tanto receosa quando publiquei esse livro, porque são muitos assuntos abordados. Assuntos que as pessoas ignoram, que fingem não perceber. Mas fico muito feliz em dizer que as pessoas estão aproveitando a leitura, que estão questionando seus conceitos. E é isso que eu, como autora, desejo. Não quero dizer o que é certo ou o que é errado, quero que meus leitores comecem a se perguntar o que é certo e o que é errado e porque algo é certo ou deixa de ser.

 

 

CB: Está lançando o livro ‘’ A Vadia” pelo amazon, existe  mais algum meio de divulgação?

GIH: No momento o livro A Vadia só está disponível na Amazon, mas em breve sai a versão física. Todos os meus livros estão na Amazon, mas os leitores podem encontrar outros textos meus e também resenhas e dicas no meu blog profissão escritor.

 

 

CB: Quais obras e autores admira?

GIH: Pergunta difícil para quem lê muito. Existem muitas obras e muitos autores que eu admiro. Admiro muito a J.K, do nosso amado universo de Harry Potter, admiro muito a Thalita Rebouças, com seu jeito de moleca e de falar com a juventude, admiro Machado de Assis, com suas críticas e histórias que sobrevivem ao tempo…

 

 

CB: Enfrentou dificuldades para encontrar uma editora? Recebeu algum tipo de apoio?

GIH: Eu não trabalho com editoras, sou uma autora independente. Recebo apoio da minha família, dos meus amigos, meus parceiros e leitores, tenho total apoio deles em todas as minhas malucas histórias e isso já é muito mais do que eu poderia desejar.

 

CB: Expectativas de projetos futuros?

GIH: Estou lançando a antologia “Isso também é preconceito” que organizei com uma amiga escritora, estarei

 

 

 

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