Roteirista Roberto Borges fala sobre livro e produções

Produzindo atualmente um saga nordestina e um livro de drama nordestino com previsão de lançamento em novembro,  conta sobre as inspirações e projetos independentes

Roberto Borges tem 46 anos, atualmente mora em São José do Piauí-PI,  Videomaker, Pastor evangélico, Cinegrafista amador, roteirista e tem um canal no youtube Roberto RSFilmes e está desenvolvendo o seu  livro “Segredos do Coração”.

Por Larissa Libanio

CB: Quantos filmes já foram produzidos?

RB: Já produzi nove filmes amadores e o meu livro é um roteiro que escrevi para um filme mas que decidir adaptar para o livro “Segredos do Coração “.

CB: Por que decidiu abordar sobre o nordeste?

RB: Minhas origens, sou nordestino e apaixonado pela cultura do sertão. No entanto o livro tem o roteiro bem diferente.

CB: De onde surgiu a vontade de escrever roteiros?

Tudo começou pela paixão pelo teatro. Quando criança desenvolvia bem apresentação no colégio.

CB:O que te inspirou a escrever?

RB: O que me inspirou a compor histórias Cibernético de carteirinha, me apaixonei pela sétima arte. Escrevia roteiro de teatro na igreja e logo depois compus meu melhor roteiro que me inspirou a produzir meu primeiro filme Marcas do Passado.

CB: Por que considera ‘’ Marcas do Passado’’ o seu melhor filme?

RB: Digo melhor, porque foi o que me arremeteu a ter a coragem de produzir um filme,  os outros são uma saga ‘’Raízes do Sertão’’ em 8 episódios.

CB: Do que se trata o filme ‘’ Marcas do Passado’’ ?

RB Marcas do Passado é uma história de uma jovem que abandona seu relacionamento de namoro, para se dedicar a uma busca pela preservação das pinturas rupestres e é surpreendida com a maldade de pessoas, que muda sua busca e seus ideais.

CB: Quais roteiristas considera favoritos?

RB: Sou fã do Ariano que mesmo não sendo roteirista específico, suas obras oferecem riquezas na arte cênica, tenho carinho também por Guel Arraes.

CB: Recebeu apoio para a divulgação das produções?

RB: Da parte dos órgãos públicos nunca consegui nada, já fiz vários projetos com solicitação e nunca obtive apoio.  A maior motivação e apoio que tenho é do meu público que construí ao longo destes 15 anos de trabalho, foram eles quem me apoiaram em tudo.

CB: Está trabalhando em mais algum projeto?

Estou finalizando a última parte da saga e finalizando o livro”Segredos do Coração “.

CB: Excelente! Estará  disponível em livrarias ou online?

RB: On-line, é que ainda não o finalizei e só estará disponível em Novembro.

Você ficou curioso para saber sobre o livro?

O autor disponibilizou trechos exclusivo especialmente para os nosso leitores:


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Trechos do livro:

Parte 1 – ‘’ O Solitário homem da mesa do canto’’
(…)”Não conseguia ficar em paz olhando Artur deitado naquela calçada fria, um sujeito calado, tímido e que nunca havia passado por aquela situação. Por um momento tentei esquecer, não tinha o que fazer. Liguei meu walkman e coloquei o fone no ouvido e apertei o play para ouvir minha canção predileta de Paul Simon e Garfunkel “The Boxer”. A madrugada fria, a solidão da rua molhada por uma leve garoa, os acordes melancólicos da canção no ouvido e meus olhos fixados no solitário homem da mesa do canto, que parecia estar morto sobre a calçada. “(…)

Parte 2 – Tempos…
(…)’’E ele olhou na janela do tempo e viu um dia que nunca existiu que deixou lembranças de um momento que nunca viveu e sentiu saudades de um abraço que foi negado quando o som do silêncio calou a voz do calado homem que estava sozinho debruçado na janela do tempo.” (…)

Parte 3 – Som do silêncio
Deite, apague a luz, deixe o escuro extinguir o imaginário e clarear a luz da razão e ouça tudo que o coração tem a dizer… Lá fora faz frio, a chuva cai calmamente molhando as ruas de paralelepípedos, na vidraça o reflexo da luz urbana desponta as gotas de águas que se derrama lentamente se espalhando no frio cristal da janela, entretanto, não se ofusque, mantenha-se de olhos fechados, não dê importância para os convites das lembranças, dos adágios, da imaginação… Seja coerente para com a alma em sua dor, ela geme, ela espera esse silêncio para que seja possível esse diálogo introspecto capaz de acariciar e suprimir toda dor e tristeza.
São momentos que nos aplicamos para nós mesmos em que a reciprocidade do coração e consciência discute sobre tudo em busca de soluções e atribuem em um amplexo.” (…)

Esta entrevista também foi publicada em neste site cultural do RJ

 

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