Entrevistas: M. Buchala, lança seu livro '' VP Vagabundos de Plantão – A Tropa sempre é prioridade''

A escritora, publicitária e estudante de jornalismo Monisse Buchala de 25 anos, naturalizada de São José do Rio Preto, mora atualmente em São Paulo e lançou seu primeiro livro publicado.

Por Larissa Libanio

‘’ VP Vagabundos de Plantão – A Tropa é sempre prioridade’’.

Entrevista exclusiva com este novo talento descoberto, Confira!

CB: Você escreve desde aos 12 anos, já chegou a escrever outros livros?

MB: Na verdade quando eu digo que comecei a escrever aos 12 anos foram livros mesmo, não foi é só aquela coisa inicial de escrever somente poemas, geralmente sempre começamos a escrever coisas mais leves, minha mãe disse que eu já comecei a escrever histórias com 5 anos.

CB: E quando começou a compartilhar com outras pessoas?

MB: Na época de escola, naquela coisa de adolescente, de você ter a sua turminha de amigas, a turminha do menino que você gosta. Ai eu vivia inventando histórias na hora, tendo como personagens os meninos que nós gostávamos e eu e minhas amigas se reuniam e ficavam ouvindo eu contar a história a aula inteira, eu lavava vários bilhetinhos de advertência por conta disso. ( risos)

CB: Você chegou a escrevê-las?

MB: Comecei a escrever um livro com essas histórias, aquela coisa bem adolescente claro, não tinha nenhuma experiência em escrever. E lembro que eu imprimia os capítulos em folha sulfite na minha casa e levava para aula, ficava eu e os meus amigos lendo na aula de física, que ninguém gostava.

E ai todo mundo ficava passando o capítulo um para o outro e nessa eu acabei escrevendo 4 livros, mas eu nunca levei para frente, apareci no jornal da TV local da  minha cidade, São José do Rio Preto , fui falar sobre o livro, sobre ser uma jovem escritora porque eu tinha os meus 13 anos.

CB: Sempre quis ser escritora?

MB: Na verdade eu nunca levei para frente porque eu achava que era uma coisa boba , um hobbie, eu nunca pensei que fosse continuar, porque até então eu pensava em fazer direito. Até os meus 18 anos eu não pensava, até que comecei a cursas publicidade e vi que o meu lado criativo era para isso mesmo.

Quando foi em 2013 eu tive a ideia desse livro, eu pensei que não fosse levar ele pra frente também, mas ai quando eu terminei, pensei ‘’ Meu Deus eu preciso levar esse livro pra frente’’ e ai quando eu mudei para São Paulo eu decidi  tenta, mandei para algumas editoras e ai graças a Deus deu certo.

CB: Nossa que legal, mas você mandou direto para a Editora Modo ou enviou para outras?

MB: Eu mandei para duas, na verdade não são todas  as editoras que aceitam novos talentos, infelizmente, eu acho um verdade pecado porque no Brasil já é tão difícil as pessoas se interessarem por leitura e tem grandes talentos que ninguém dá valor. Eu mandei para a editora do André Vianco, A Novo Século daqui de São Paulo e também para a a Modo de Mato Grosso. As duas me aceitaram, as duas aceitam novos talentos, mas de acordo com negociações e oportunidades acabou dando mais certo com a de Modo.

CB: Quando você procurou as editoras o livro já estava pronto? Quando surgiu a oportunidade de lançá-lo?

MB:Já estava sim. A Editora Modo fez uma negociação para publicarem e me ajudaram com o lançamento pela livraria cultura, as divulgações foram feitas por conta própria.

CB: Quais são os autores ou livros que te inspiraram?

MB:  Internacionalmente, eu diria que seria a Marian Keyes ( escritora do livro Melancia), eu gosto muito de cotidiano por mais banal que seja, acho incrível por ela retratar isso em 600 páginas e você fica lendo para saber o que vai acontecer e ainda ficar contente de lembrar que viveu algo parecido, já li a maioria dos livros delas. Assim como no meu livro tem algumas situações de amor e amizade que as pessoas conseguem se identificar.

Nacionalmente, Martha Medeiros, O Divã
Uma mulher passa o livro inteiro conversando com um psicólogo, reclamando do casamento e no decorrer da história ela vai se descobrindo sozinha e o psicólogo só escuta, ele não possui  nenhuma fala no livro.

CB: E como surgiu a ideia de fazer Os Vagabundos de Plantão?
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MB: Essa história vai ser diferente de tudo que você já ouviu na sua vida, é bem complexa como ela surgiu. Quando eu tinha os meus 14 anos, conheci um jogo de RPG e eu jogava pelo o Orkut, nós chamávamos de fake e eu conheci pessoas do Brasil inteiro. Tanto que eu tenho amigos do sul, do Acre, é verdade, não é mentira!

E dentro do fake nós tínhamos os grupos e tinham vários meios da gente jogar e dentro deles tinham as ligas nomeadas, que eram compostas por competições e para ver qual era a mais popular, bem coisa de adolescente.Vergonha mais ok, tudo bem. Na verdade nem tenho vergonha tenho é orgulho! Eu era dona de uma das ligas junto com uns amigos meus e a gente queria estar lá  o tempo todo para divulgar as festas, brincar, fazer gincanas de uma liga para outra, era divertido.

Essas pessoas marcaram a minha vida e o jogo também,  naquela época não tinha muita coisa para fazer, mal usávamos o celular, a minha cidade não é pequena mas era menor que SP não tinha muitos lugares para ir. Então marcou minha vida, somos amigos até hoje, as vezes mais amigos do que as pessoas que você tem do lado, já fazem 10 anos.

CB: Decidiu criar histórias sobre eles?

MB: Sempre quis achar um modo tanto de homenagear quanto de  marcar essa história, é importante  exaltar isso para as pessoas. Eu era muito tímida quando eu era mais nova e isso me ajudava muito a sair do casulo, fazer novas amizades, a crescer porque querendo ou não acabava vivendo uma fantasia, eu posso dizer que muitas pessoas ali me ajudaram a crescer e amadurecer.

Procurei um jeito de escrever sobre isso, todos os personagens do livro são baseados em amigos meus, exceto a parte das drogas , somente a parte em si da história. Pensei em transformar isso de uma maneira literária, porque como que as pessoas se interessariam? Não poderia ser uma história apenas de jovens adolescentes, isso não atrai o público.

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